28 julho 2011

Casamento bem sucedido - Pequenos gestos falam mais do que muitos presentes

Crédito foto Ane.
Olá Meninas!!!
Recebi este email já faz algum tempo e hoje o li novamente e resolvi postá-lo.
E como estamos falando em casamento bem sucedido, achei esta estória
(não sei se é real ou ficção), ela tem tudo haver com nosso propósito.

Me desculpem o texto é um pouco longo, mas vale a pena ler até o fim...

Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua
mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer." Ela se sentou e jantou
sem falar uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que
dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o
assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou
em voz baixa: "Por quê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava.
Ela jogou os talheres longe e gritou: "Você não é homem!" Naquela noite,
nós não conversamos mais. Pude ouvi-la chorando. Eu sabia que ela queria
um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta
satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais, e
sim à Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Sentindo-me muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando
para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com
quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei
com dó deste desperdício de tempo e energia, mas eu não voltaria atrás no
que disse, pois amava Jane profundamente. Finalmente, ela começou a
chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado
enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas
finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada à mesa,
escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente,
pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa,
escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria
nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela
pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de
forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho
faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício
para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o
rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo. Ela me lembrou
do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em
que nos casamos, e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a
carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu, então, percebi que ela
estava completamente louca, mas aceitei sua proposta para não tornar meus
próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e
achou a ideia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim
vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio",
disse Jane, em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo,
então, quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente
estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo: "O papai está carregando a
mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto
para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado
uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse
baixinho: "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio." Eu balancei a
cabeça, mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos
a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi
para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu
senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo
não prestava atenção nessa mulher. Ela certamente havia envelhecido nestes
últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho.
O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar
no que havia feito para ela estar nesse estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo
dela. Essa mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada à Jane, mas ficava cada dia mais
fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. “Talvez meus músculos estejam
mais firmes com o exercício”, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma
série deles, mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela
disse: "Todos os meus vestidos estão grandes para mim." Eu então percebi
que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la
nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso. Ela carrega tanta
dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e
toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto nesse momento e disse: "Pai, está na hora de

manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho
e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de
perto, temendo mudar de ideia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala
para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a
segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei
em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso
filho já havia ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não
percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo."
Eu não consegui dirigir para o trabalho. Fui até o meu novo futuro endereço,
saí do carro apressadamente, com medo de mudar de ideia. Subi as escadas
e bati na porta do quarto. Jane abriu a porta e eu disse a ela: "Desculpe, Jane.
Eu não quero mais me divorciar."
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa: "Você está com febre?"
Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar.
Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos
detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde
o dia em que carreguei minha esposa, no dia do nosso casamento, para nossa
casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na
minha cara e pude ouvi-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e
fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas
para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever
no cartão.
Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as
manhãs até que a morte nos separe."

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e
um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei
minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando havia vários meses, mas
eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com
ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de
um divórcio, e prolongou a nossa vida juntos, proporcionando ao nosso filho
a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho,
eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento.

Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam
um ambiente propício à felicidade, mas não proporcionam mais do que
conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa; faça
pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos.

Tenham um casamento real e feliz!


Eu não acredito em coincidências, acredito que alguém, em algum lugar está
precisando ler este texto e Deus fará o milagre em sua vida, pode acreditar!!!

Abraços e até mais...

Um comentário:

  1. Que texto lindo Sil!!!!!
    Verdadeiro e emocionante!!!!
    Eu já tenho 36 anos de casada, com respeito, carinho, amizade e muita cumplicidade.Tudo dentro da base chamada Amor.
    Uma semana iluminada,
    Xerokas
    Go

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Silmara