08 julho 2020

Romance No Azul do Vinho

Olá Meninas!!

Continuando...

                                  No azul do Vinho

                                       Capítulo 9

Catarina e Cris levaram Phina ao aeroporto, que ainda faz mil recomendações para Cris, ligar, mandar mensagens se tiverem algum problema, que ela volta o mais depressa possível. E as duas riram e disseram em coro: - Sim, vamos te ligar, não se preocupe.
Phina chega ao hotel Castello di Vicenzo em Cinigiano a 40 km de Siena, um autêntico castelo do séc. XII, que virou um hotel boutique, lindas e antigas paredes de pedra, os jardins com aquele ar que só a toscana tem, o perfume dos ciprestes, belos gramados, um lago majestoso, encantador, por volta  das dez horas da manhã.
Phina ficou encantada com o lugar, saiu para caminhar, tudo ali parecia mágico, respirou tão profundamente aquele ar perfumado pelos ciprestes, os parreirais a perder de vista, ficou deslumbrada.
Foi ao seu quarto, tomou um banho, desceu comeu alguma coisa e foi a recepção, para perguntar como alugava um carro para conhecer o lugar.
Em instantes, já tinha um carro aguardando Phina, ela agradeceu e saiu para dar uma volta, mesmo sem conhecer nada do lugar.
Disseram a ela para seguir pela Via Vicenzo e entrar pela Strada Provincialle Poggi del Sasso, e lá foi ela, já estava no meio da tarde e o sol invadia aquela estrada, de um lado uma plantação de uvas e do outro oliveiras.
Phina nem sabia por onde olhar, de tão lindo. De repente, um solavanco e o carro ficou estranho, ela parou, desceu e não acreditou, dois pneus furados de uma só vez, em todos esses anos Phina nunca precisou trocar um pneu de seu carro, e agora? Ela já estava meio distante do hotel, já estava na estrada Provincialle, e de tão empolgada percebeu que não tinha pego seu celular, restava sentar-se, admirar a paisagem e esperar que alguém passasse por ali para ajudá-la.

                                        Capítulo 10

Não demorou nem 15 minutos, e Phina avistou uma pick up, pulou e acenou, o motorista parou e ela foi ao seu encontro, quando se aproximou, ele foi abrindo a porta, e Phina se deparou com um rapaz alto, pele morena, cabelos loiros meio avermelhados, lembrava um pouco ruivo, olhos claros, ela não conseguiu decifrar se verdes ou azuis, quando o levantou seus óculos de sol, 
mas ela viu um homem lindo a sua frente, engoliu e disfarçou e falou:
- Me desculpe, atrapalhar seu trajeto, mas estou hospedada no Vicenzo, e deixei meu celular, e furou os dois pneus de uma só vez, não sei o que aconteceu?
Ele a olhou com superior, e disse seco e meio esnobe: -Eu sei, você passou em cima daquela cerca caída, ali atrás, ele balançou a cabeça, como se dissesse  como ela fez isso?, continuou: - vou chamar o guincho da companhia de aluguel, tudo bem? 
- Sim, disse ela meio sem graça, e em seus pensamentos só conseguia ouvir a voz dele, rouca, que voz era aquela°, pensava ela, continuou ela: - você é brasileiro, fala tão bem o português?
- Sou, estou fazendo uma degustação no Castello Ricordare, logo ali a frente, minha família tem uma vinícola no sul do Brasil, disse ele.
- Nossa!! que interessante, fiquei encantada com os parreirais  acho que foi por isso que não vi a cerca caída, riu Phina sem graça.
- Você se perdeu do seu grupo, perguntou irônico.
- Não, riu Phina, estou sozinha, vim descansar um pouco.
Chegou o reboque, ela o agradeceu e se despediram.

Continuamos...
Abraços e até mais...

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